Considerada uma aplicação segura, a compra de imóveis costuma ser a primeira opção de investidores com perfil conservador. A novidade é que investidores com outros perfis mais ousados têm percebido o imóvel como uma solução para suas aplicações.
Um dos aspectos que intensificou o aquecimento do setor imobiliário foi a queda da SELIC em 2020. Quando isso acontece, os títulos públicos, como poupança, títulos do Tesouro Direto, CDBs e investimentos de renda fixa que acompanham a SELIC ou CDI passam a pagar remuneração menor. Diante do cenário, investidores direcionaram sua atenção para uma aplicação estável e que frequentemente passa ilesa por mudanças econômicas: a compra de imóveis.
Quais as vantagens de investir em imóveis?
A volatilidade desse tipo de investimento praticamente não existe. Isso quer dizer que o imóvel funciona como uma garantia, já que faz parte do seu patrimônio. Em períodos de crise, os imóveis geram renda, por meio da oferta de aluguel. Além disso, no caso de uma venda, é possível recuperar integralmente o investimento ou ainda aumentá-lo.
O que é melhor? Comprar imóvel na planta ou pronto para morar?
A resposta depende de seus objetivos e do valor de que dispõe para realizar a compra. A compra do imóvel na planta faz com que você tenha a oportunidade de acompanhar a construção e fazer escolhas mais personalizadas. Porém, o imóvel pronto permite que você resida nele o quanto antes e possa, muitas vezes, otimizar custos, além de desfrutar as imediações, o bairro e a vizinhança.
No caso de financiamentos, a liberação do crédito costuma ser mais facilitada quando o imóvel está pronto. No entanto, as construtoras costumam negociar o valor da entrada de imóveis na planta, recebendo uma porcentagem inicial e dividindo o restante até a finalização da obra.
Ou seja, não tem uma decisão mais acertada, mas sim, a que melhor se enquadra ao que está procurando. O certo é: o investimento em imóvel é uma excelente solução, afinal, as estatísticas em resultados positivos são sempre as mais altas.